Wednesday, May 10, 2006
Espanha promove emprego estável.
O Governo espanhol assinou ontem com os sindicatos e as confederações patronais o texto final da reforma laboral, um diploma que visa combater os elevados índices de precaridade no emprego existentes no país.
O acordo foi assinado na presença do chefe de Governo, pelo ministro doTrabalho, Jesus Caldera, pelos secretários-gerais das duas centrais sindicais, a CCOO e a UGT, respectivamente José María Fidalgo e CândidoMéndez, e pelos presidentes das entidades patronais CEOE, José María Cuevase CEPYME, Jesus Bárcenas.
O diploma, que deverá entrar em vigor no segundo semestre do ano, prevêbonificações para a contratação sem termo certo de desempregados, deficientes, mulheres e trabalhadores mais velhos. Entre outros aspectos, o texto limita os contratos a prazo a um máximo de 30 meses, determinando a integração dos funcionários após esse prazo, e reforçaos poderes da inspecção do trabalho.
Negociado durante 18 meses e concluído na semana passada, o plano procura reduzir a precariedade do mercado laboral espanhol, oferecendo às empresas uma bonificação de 800 euros, durante três anos, por cada contrato a prazo que se torne efectivo. A contratação por tempo indefinido de mulheres será bonificada com 850 euros por ano, aumentando para 1200 euros se as mulheres forem contratadas nos 24 meses depois de um parto ou se tiverem estado cinco anos no desemprego.
Igualmente beneficiadas serão as contratações de trabalhadores com mais de 45 anos, com 1200 euros anuais durante toda a vigência do contrato. A contratação de jovens terá uma bonificação de 800 euros por ano, durante quatro anos. Entre outras medidas, a lei pretende ainda incrementar a transparência na sub-contratação de obras - com a empresa principal a ter que informar os sindicatos da duração das obras e dos trabalhadores envolvidos - reforçando ainda a inspecção laboral.
E nós em Portugal o que estamos a fazer? Queremos seguir mais um exemplo dos "nuestros hermanos" ou nem por isso.
Monday, May 08, 2006
Petróleo embaraça ministro das Finanças

Preço do Petróleo volta a subir
O ministro das Finanças, Fernando Teixeira dos Santos, afirmou hoje que o aumento dos preços do petróleo não justifica a revisão em baixa do crescimento económico, por não afectar o aumento real da economia.
«O Governo considera que os pressupostos através dos quais avançou com as suas previsões de [um crescimento de 1,1 por cento para este ano] se mantêm e por isso não se justifica qualquer revisão», afirmou Teixeira dos Santos, em conferência de imprensa, para comentar as Previsões Económicas da Primavera hoje divulgadas pela Comissão Europeia. «Compreendo as dúvidas face ao cenário internacional, mas gostaria de salientar que quando o Governo diz que não vê qualquer razão para rever em baixa a taxa de real de crescimento, não quer dizer que o preço do petróleo não tem impacto, mas sim que terá impacto na taxa de inflação e no nosso equilíbrio externo» , defendeu o ministro.
Fonte: Jornal "Público".
Irão voltou a fazer ameaças
O Parlamento iraniano ameaçou a comunidade internacional que obrigará o seu Governo a retirar-se do Tratado de Não Proliferação (TNP) Nuclear caso continuem as pressões para o Irão deixar de enriquecer urânio, informou a televisão estatal.
Fontes: Agência Lusa e Sic Notícias